Eu leio. Encontro na literatura o que não acho na realidade. Me
torno personagem protagonista, sinto a dor do antagonista.
Muitas vezes, sou o figurante a observar o enredo, mas também,
sempre desejo ser quem faz a trama.


Ao lado do destino acompanho a vida do meu eu nos livros. Sou
homem e mulher, branco e negro, vilão e mocinho.
Eu choro no final, do livro feliz ao mais banal e eu acho tão
normal, chorar por alguém que não é real.
Eu escrevo. Agora sou o senhor do destino! Tenho o poder de
criar um novo mundo, o meu.

No meu mundo tem muita dor, lágrimas de personagem e
muitas do escritor. Eu não sou um cara mau, devo me explicar,
mas para um mundo de amor a dor já passou por lá.
Ser feliz é a lei de meu escrito, mas para isso, deve-se aprender a
amar.

O galã está presente, ele é sempre contente, encontrou o grande
amor, mas para muitos não é prudente. Ele ama outro homem e
nesse mundo é inaceitável, mas no meu é diferente, você ama a
quem quiser, só não brinque com os sentimentos daqueles que
você não quer.

Se desejas ler, puxe uma cadeira, venha se sentar, o mundo é
meu e você pode adentrar.
Sou sonhador, acredito na vida e em milagres, mas o mais
importante: acredito no amor de verdade!

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