Vestia preto como se fosse a um velório.
De sua boca não saía palavras.
Se olhassemos para seu rosto podíamos notar algumas lágrimas
tímidas dançando verticalmente.
Em sua mão direita, carregava uma mala cheia de angústias. Na
esquerda, uma carta.
À medida que aproximava-se de seu destino, as lágrimas tornavam-se
cachoeiras e seu corpo inclinava-se aos soluços.
Repousou a carta na relva com uma pedra em cima para evitar que
voasse.
Abraçou as angustias contra o peito e mergulhou no abismo da
solidão.
Ele já estava de luto,
Ele havia perdido alguém.
Ele chorou de saudade.
Ele lamentava a morte da pessoa mais importante de sua vida: Ele.

Um Comentário

  1. Rubens esse no fundo nem sei o q falar simplesmente lindo verdadeiro parabêns meu lindo q Deus lhe der sempre esse dom pra escrever coisas lindas parabênsssssssssssssss

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